domingo, 27 de setembro de 2009

Uma noite na noite.


A noite de sexta feira, estava sendo planejada a pelo menos cinco dias, vibe de dançar, extravasar - hoje é tudo ou nada, vou com as amigas pra balada, me perder na madrugada -. Chega sexta, no fim fazem uma concentração básica com direito a músicas dançantes, coisas de mulher... Se deslocam para o local marcado, mas tem que chegar cedo, sabe como é ver a coisa acontecendo, ficar mais avontade, ver os bofes que vão chegando, e... aproveitar a dose dupla é claro.
Semi alcoolisadas, dançam, brincam, tiram fotos, bebem mais uma, duas... Mas os caras não fluem... Será o local pouco estratégico... Ou quem sabe o decote está pouco profundo... Na real nem vi nenhum cara que me chamasse a atenção... Pera ai... Se nem os caras que não me chamam a atenção chegam nesse corpo... AHHHHHHHHHHH!! Uma nuvem negra invade o recinto direto para cima de sua cabeça. É a crise dos trinta. Que atire a primeira pedra quem não teve pensamentos suicidas nessa fase balzaquiana da vida.
Meninas, ou melhor, mulheres. Somos donas de todos os objetos de desejo dos caras, todas temos," to-das", o que difere é a área de atuação. Somos consideradas misteriosas, embora não seja bem esse o adjetivo usado por eles, mas pensemos no lado bom da coisa. Sabe aquele velho ditado que diz que é preciso amar-se para poder ser amada. Ok já me sinto melhor.
A realidade é que não me divirto mais em festas, baladas... Sei lá se é culpa trinca, o que eu sei é q quero conhecer um cara interessante em um local onde eu possa conhecer não apenas o nível da cantada...
Acho que não é pedir demais...

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